
Com qual frequência você vai ao oftalmologista? Na opinião de muitos brasileiros, a visão é considerada o sentido mais precioso do corpo humano. Ainda assim, cerca de um terço da população nunca foi a uma consulta para checar a saúde de seus olhos.
Lembre-se: a prevenção é o melhor remédio!
O que é a oftalmologia?
É uma área da medicina que tem o objetivo de investigar, diagnosticar e tratar doenças relacionadas aos olhos e a visão, a fim de propiciar uma saúde de qualidade a esta fundamental estrutura do corpo humano.
O que é o oftalmologista?
É o médico que estuda, diagnostica e trata as doenças relacionadas aos olhos e a visão, além de ser o responsável por identificar e corrigir os erros refrativos (miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia).
Por que ir ao oftalmologista?
Além da importância da consulta de rotina com o intuito de prevenir as consequências de graves e silenciosas doenças da visão, deve-se procurar um médico oftalmologista caso sinta dificuldade para enxergar (para perto, média ou longas distâncias), caso note alteração no aspecto dos seus olhos (vermelhidão, “pintas”, “carninha”, “bolinha”), sintomas (dor, sensação de areia, ardência, “pontos pretos”, “manchas”, “flashes” de luz, dor de cabeça), caso seja portador de doenças sistêmicas (diabetes, hipertensão, hipotireoidismo, patologias reumatológicas), ou ainda, no caso de doenças oculares na família (glaucoma, DMRI, distrofia de retina).
Quais são os diagnósticos oculares mais comuns?
Astigmatismo
É um erro refracional, ou seja, uma variação na anatomia ocular (estrutura dos olhos), mais precisamente na córnea, promovendo baixa de visão e tratável com a prescrição e uso dos óculos.
Miopia
É um erro refracional, ou seja, uma variação na anatomia ocular (estrutura dos olhos), geralmente um olho milimetricamente maior (mais comprido que a média), levando a uma baixa de visão para longe e tratável com a prescrição e uso dos óculos.
Conjuntivite
É uma inflamação da conjuntiva, uma membrana fina que reveste a superfície do globo ocular e o interior das pálpebras. Pode acometer os dois olhos, com duração de uma a duas semanas e sintomas como coceira, secreção, vermelhidão, sensação de areia ou ciscos e pálpebras inchadas.
Esta inflamação pode ocorrer principalmente em decorrência de infecções (vírus, bactérias, fungos), alergias (ácaros, pólen) e contato com químicos danosos ao tecido conjuntivo.
O tratamento vai depender da causa, que precisa ser avaliada por um profissional competente.
Presbiopia
É a dificuldade de ver de perto relacionada com um natural “desgaste” do músculo ciliar com o passar dos anos. Geralmente ocorre entre os 40 e 45 anos de idade e os sintomas podem incluir visão embaçada para perto, dores de cabeça e sensação de peso ao redor dos olhos.
Catarata
Perda de transparência do cristalino, que consiste em uma lente natural intraocular responsável pelo foco em diferentes planos da visão. Os sintomas incluem embaçamento visual, perda de visão de contraste e sensação de névoa na visão.
Um médico capacitado deve ser procurado para definição da conduta mais apropriada (óculos ou proposta cirúrgica).
Estrabismo
É o desalinhamento dos olhos. Aqui a maioria não possui sintomas, porém alguns subtipos podem cursar com dores de cabeça, visão dupla, sonolência, dor nos olhos, baixa de visão e, é claro, incômodo estético.
Glaucoma
É uma neuropatia óptica progressiva. Ou seja, um afinamento do nervo responsável por carregar as imagens dos olhos para o cérebro (nervo óptico). Geralmente não cursa com sintomas até que atinja estágios avançados com perda irreversível da visão. Portanto, deve ser pesquisado em consulta de rotina pelo médico oftalmologista, principalmente quando há outros casos na família.
O tratamento pode envolver uso de colírios, procedimentos a laser e cirurgias.
Consulte regularmente o seu oftalmologista e mantenha sua saúde ocular em dia!
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